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quinta-feira, 11 de julho de 2013

A cachaça e os embalos de sábado à noite!


Cada vez mais a cachaça tem se tornado símbolo do Brasil no exterior e sendo reconhecida como bebida de enorme qualidade e representatividade, ao lado de tequila, whisky e saquê.

Ao menos nos EUA não faltam divulgadores e embaixadores do nosso destilado. Você já conferiu aqui que nosso produto apareceu recentemente no seriado The Big Bang Theory, que tem uma das maiores audiências da televisão norte-americana. Viu também que Arnold Schwarznegger, o eterno Exterminador do Futuro, recebeu de presente uma caninha em recente visita ao país.

Estes são apenas alguns exemplos que se somam a outras conquistas da bebida 100% brasileira depois do aporte político de Lula, da mobilização da presidenta Dilma e do aval de Obama, que resultou no reconhecimento do nosso destilado por parte dos EUA como produto exclusivo do Brasil.

Agora temos mais um forte nome para este time de célebres cachacistas: John Travolta. O ator americano, famoso por filmes como “Os embalos de sábado à noite”, “Pulp Fiction” e outros desembarcou recentemente no país para gravar um comercial da cachaça Ypióca. A campanha criada pela DM9Rio está sendo filmada no Rio de Janeiro e deve entrar no ar em julho.


Ypióca foi comprada no ano passado pela fabricante de bebidas Diageo por R$ 900 milhões. No portfólio da empresa estão marcas como Johnnie Walker, Smirnoff, Baileys e uma enorme experiência em marketing e distribuição. A ação mostra que a Diageo tem um grande compromisso de divulgar o destilado brasileiro mundo afora.

Uma coisa é certa: seja nos EUA, no Brasil ou em qualquer outro lugar, a cachaça tem tudo para embalar as festas de sexta, sábado, domingo...

quinta-feira, 9 de maio de 2013

O Exterminador e a Caninha



Cada vez mais a cachaça tem se tornado símbolo do Brasil no exterior e sendo reconhecida como bebida Premium. Ao menos nos EUA não faltam divulgadores e embaixadores do destilado nacional. Você já conferiu aqui que nosso produto apareceu recentemente no seriado The Big Bang Theory, que tem uma das maiores audiências da televisão norte-americana.

Agora foi a vez do ator, político e eterno Exterminador do Futuro, Arnold Schwarznegger, fazer parte desse universo de cachacistas. Em recente visita ao Brasil, o ator austríaco, que vive nos Estados Unidos, recebeu de presente uma cachaça produzida no Rio Grande do Sul em um almoço da Associação Brasileira das Empresas de Bens e Serviços do Esporte (Abrese) no restaurante Aprazível, no Rio de Janeiro.

Schwarznegger vem para fazer coro a outros grandes divulgadores da bebida nacional depois do aporte político do Lula, da mobilização da nossa presidenta Dilma e do aval de Obama, que resultou no reconhecimento de nossa bebida por parte dos EUA como produto exclusivo do Brasil.

O ator esteve no país participando do Arnold Classic Brasil – feira de nutrição esportiva, lutas, performance e fitness, realizado entre os dias 26 a 28 de abril no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro. O evento é fruto de uma parceria entre Arnold Schwarzenegger, o co-promotor do Arnold Sports Festival, Jim Lorimer e a Savaget Promoções.

Agora Schwarznegger volta para a Califórnia com uma Weber Haus Black Extra Premium na mala. Garantia de que o ator sentirá saudades do Brasil e voltará em breve para conhecer outras cachaças.


quinta-feira, 11 de abril de 2013

11 de abril de 2013: dia de brindar com cachaça

É hoje!

Há cerca de um ano temos falado sobre o processo de reconhecimento da cachaça como bebida 100% brasileira por parte dos EUA. Agora é pra valer: hoje, 11 de abril de 2013, entra para a história do nosso país como o dia em que o nosso destilado passa a ser comercializado como produto exclusivamente nacional.

Para quem ainda não sabe, o Clube do Alambique já havia falado aqui sobre os problemas da falta de legalização do nosso produto que desde o ano 2000 é exportado com a inscrição “Brazilian Rum” (Rum Brasileiro) em seu rótulo, já que na classificação é levada em conta a matéria prima do produto. Apesar das duas bebidas serem feitas de cana-de-açúcar, existem grandes diferenças nas composições físico-químicas e sensoriais. 


Em abril de 2012 houve uma troca de cartas assinadas pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e o representante de Comércio dos Estados Unidos, Ron Kirk. Por meio disso, os Estados Unidos se comprometeram a reconhecer a cachaça como produto exclusivo e tipicamente brasileiro. Em contrapartida, o Brasil faria o mesmo com os uísques Bourbon e Tenessee. 

Acompanhe notícia do Portal UOL sobre a questão e confira muitos motivos para se comemorar e brindar com a branquinha!




Brasil ganha exclusividade do nome "cachaça" nos EUA



A partir da próxima quinta-feira (11), a cachaça passa a ser vendida nos Estados Unidos como um produto tipicamente brasileiro. Isso significa que, para ser chamada de cachaça, a bebida terá de ser produzida no Brasil.

Desde 2000, os americanos comercializavam a bebida com o rótulo de "rum brasileiro" e produtos fabricados em outros países, principalmente da região do Caribe, eram, muitas vezes, confundidos com a cachaça. 

O reconhecimento foi resultado de uma negociação de mais de uma década entre os governos dos dois países. Em contrapartida, o Brasil passará a reconhecer outros dois produtos como genuinamente americanos: o uísque bourbon e o uísque tennessee. 

"A medida evita que a cachaça vire um destilado genérico, como a vodka, que antes era produzida só na Rússia e hoje é feita no mundo todo", diz Vicente Bastos, presidente da diretoria executiva do Instituto Brasileira da Cachaça (Ibrac). 



País luta por reconhecimento na OMC 
A medida abre precedente para que outros países também reconheçam a cachaça no futuro. Além dos EUA, apenas a Colômbia fez esse reconhecimento oficialmente. Nesse caso, não houve necessidade de acordo: a decisão foi tomada de forma voluntária pelo país latino-americano.

Medidas regionais como essas podem ajudar a cachaça a ganhar a denominação de origem da Organização Mundial do Comércio (OMC), afirma César Rosa, CEO da Velho Barreiro e presidente do conselho do Ibrac. Isso garantiria o reconhecimento no mundo todo, como já acontece, por exemplo, com a tequila, do México, e o uísque escocês, da Escócia.


Exportações atingem apenas 1% da produção 
Os Estados Unidos são o maior mercado de destilados do mundo e estão entre os principais compradores de cachaça. De maneira geral, porém, as exportações do produto ainda são bastante tímidas.

Segundo dados do Ibrac, a indústria produz cerca de 1,2 bilhão de litros de cachaça por ano. Em 2012, cerca de 8 milhões de litros foram exportados, ou cerca de 0,66% do total.

O reconhecimento por parte do governo americano também deve fazer com que, no longo prazo, as exportações aumentem. Bastos estima que, em cinco anos, o valor das exportações possa mais do que triplicar, chegando a US$ 50 milhões; em 2012, foram US$ 15 milhões.


Estrangeiro só conhece caipirinha 
Um dos obstáculos para o aumento das exportações, porém, é o fato de os estrangeiros desconhecerem a cachaça. As vendas no exterior ainda são quase totalmente associadas à caipirinha.

"Se você pergunta ao consumidor lá fora do que é feita a caipirinha, ele não sabe. Ele acha que pode ser feita com qualquer destilado", diz Darleize Barbosa, gerente de exportação da Companhia Müller de Bebidas, fabricante da cachaça 51.

Até por isso, as empresas têm dificuldade de vender, lá fora, produtos premium, que são mais caros e são a mais recente aposta dos grandes fabricantes no mercado interno.

Na tentativa de educar o consumidor americano, a fabricante Pitú mantém, nos Estados Unidos, uma profissional que "dá aulas" sobre o produto para distribuidores da Flórida e de Nova York. "Ela ensina o que é a cachaça e como pode ser consumida", diz a diretora de comércio exterior da Pitú, Vitória Cavalcanti. 

Para os fabricantes, a realização da Copa do Mundo e da Olimpíada no Brasil vai ajudar a tornar a bebida mais conhecida. "O potencial é grande, e o consumidor tem desejo de conhecer o produto. Todos estão perguntando sobre a cachaça", diz Eduardo Bendziu, diretor de marketing da Ypióca. A empresa pertence ao grupo britânico Diageo, produtor do uísque Johnnie Walker e da vodca Smirnoff. 


Fonte: UOL

terça-feira, 5 de março de 2013

EUA reconhecem cachaça como bebida brasileira

Tivemos uma grande conquista no passado: em abril de 2012 houve uma troca de cartas assinadas pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio ExteriorFernando Pimentel, e o representante de Comércio dos Estados Unidos, Ron Kirk. Por meio disso, os Estados Unidos se comprometeram a reconhecer a cachaça como produto exclusivo e tipicamente brasileiro. Em contrapartida, o Brasil faria o mesmo com os uísques Bourbon e Tenessee. Você pode ler o texto completo aqui.

E não é que essa nossa cachaça tem nos alegrado cada dia mais?! Na última semana outra grande notícia. A partir do próximo mês, nossos produtores já poderão exportar a cachaça para os Estados Unidos como produto de origem exclusiva do Brasil.

Confira matéria abaixo publicada no Jornal O Estado de S. Paulo.

EUA reconhecem cachaça como bebida brasileira

Produto era vendido no país como rum; agora, fabricantes querem multiplicar as exportações e chegar a 5 milhões de caixas ao ano


Depois de mais de uma década de negociações, o Alcohol and Tobacco Tax and Trade Bureau (TTB) - órgão do governo americano especializado no comércio de álcool e tabaco - publicou ontem registro reconhecendo a cachaça como produto genuinamente brasileiro. Com a decisão, que passa a valer a partir de 11 de abril, a bebida deixa de ser vendida como "Brazilian Rum", conforme determinava a autoridade americana.

O governo brasileiro, com isso, evita nos Estados Unidos que aconteça com a cachaça o que ocorreu com a vodca russa. A Rússia perdeu o direito exclusivo internacional de utilizar o nome vodca como uma marca do país, porque não tinha seu registro na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Em troca do reconhecimento americano, o governo brasileiro agora terá 30 dias para formalizar o reconhecimento do "Bourbon Whisky" e o "Tennessee Whisky" como produtos genuinamente americanos.

"O registro oficializa um processo que começou há um ano, pelo qual estamos lutando há mais de uma década", diz César Rosa, presidente do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac).

O processo de reconhecimento da cachaça foi iniciado oficialmente em abril do ano passado. Na ocasião, a presidente Dilma Rousseff esteve em Washington e celebrou o início do processo presenteando o presidente americano, Barack Obama, com uma edição especial de cachaça avaliada em R$ 212 mil, com a garrafa cravejada de diamantes.

Contra. Durante o processo, houve um período de consulta pública em que era possível apresentar manifestações contra o reconhecimento da cachaça. A única manifestação apresentada foi feita pela União Europeia. "Há um processo parado há mais de 15 anos na União Europeia para que a Europa reconheça a cachaça. Para eles, não é interessante esse reconhecimento, porque eles perdem força na OMC", afirma Rosa.

Os EUA são o segundo maior mercado importador da cachaça brasileira, perdendo apenas para a Alemanha. "Mas eles são os maiores consumidores mundiais de destilados e também o mercado de cachaça que mais cresce", diz Maria das Vitórias Cavalcanti, diretora de relações externas da cachaçaria Pitú.

O Ibrac prevê que o reconhecimento vai impulsionar as exportações para os EUA. Hoje, são vendidos para o mercado americano 700 mil litros por ano. "Acredito que, em cinco anos, podemos chegar a ter 5% do mercado americano de rum, o que significa exportar 5 milhões de caixas, ou 60 milhões de litros, por ano", afirma Rosa.

Isso, no entanto, não vai acontecer sem um trabalho de promoção da bebida, segundo o produtor Otávio Possas, da cachaça Vale Verde. "Nos EUA, ninguém pede cachaça por marca. Lá, cachaça é uma bebida genérica."

A diretora da Pitú concorda. "O americano não sabe nem como consumir a cachaça. Precisamos começar um trabalho de educação, que, sem o reconhecimento, não era possível", afirma Maria das Vitórias.

O mercado nacional tem capacidade de produção de 1 bilhão de litros, mas produz cerca de 700 milhões de litros por ano. As mais de 4 mil marcas nacionais movimentam cerca de R$ 2 bilhões anualmente.

No ano passado, o consumo interno encolheu 3,5% em volume, segundo dados preliminares do Ibrac. Houve, segundo César Rosa, uma migração do consumo para a cerveja e para marcas de segunda linha de uísque e vodca.

Por outro lado, o faturamento do setor cresceu em média 10%, já que muitos consumidores passaram a comprar marcas mais finas, de maior valor agregado.




quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Cachaça conquista a cultura do cocktail


Será que ainda tem gente que não acredita que nossa bebida é muito apreciada no mundo todo?

A cachaça é degustada de diferentes formas em vários países. Agora, mais uma conquista para a nossa caninha: ela está cada vez mais conquistando a cultura do cocktail.

Além de conhecer a importância e uso de nossa bebida lá fora, fica também a dica de diferentes de drinks! Veja na matéria do New York Times.


Cachaça conquista a cultura do cocktail 


ROBERT SIMONSON
DO "NEW YORK TIMES"

Enquanto o Brasil se prepara para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016, o seu elixir nacional, a cachaça, pode estar prestes a entrar em uma nova fase.

Após uma longa campanha dos produtores da aguardente e do governo brasileiro, os Estados Unidos decidiram iniciar um processo que leve ao reconhecimento do tradicional destilado de cana como uma bebida à parte.

Assim, os fabricantes não serão mais obrigados a rotularem seu produto como "Brazilian rum".

Além disso, em maio, a Diageo, conglomerado gigante do setor de bebidas, jogou sua força internacional por trás da Ypióca, terceira maior marca de cachaça do Brasil, que foi adquirida por cerca de US$ 470 milhões.

"Acho que isso [realização da Copa e da Olimpíada no Brasil] será uma grande dádiva para a cachaça", afirmou Martin Cate, dono do Smuggler's Cove, um "tiki bar" (bar especializado em coquetéis, com temática tropical) em San Francisco.

Mas antes, a cachaça terá de se livrar da associação com a caipirinha, que lhe rende a fama de "destilado de um drinque só".

A moda dos "tiki bars" nos últimos anos é uma oportunidade para isso. É que a bebida se encaixa facilmente no exótico mundo dos "tikis", encharcados de rum.

No Lani Kai, no bairro nova-iorquino do SoHo, Julie Reiner faz o Triângulo das Bermudas misturando cachaça com suco de limão, calamansi (pequena fruta cítrica nativa das Filipinas), leite de coco e suco de lichia.

O PKNY, em Manhattan, vende o Don Gorgon, combinando a aguardente com Aperol, suco de limão siciliano e xarope simples, e coroando a mistura com água com gás e canela ralada.

O Smuggler's Cove, por sua vez, serve uma batida de coco, cachaça e gelo picado.

"A maioria dos bares de coquetéis hoje em dia tem no cardápio um coquetel de cachaça que não a caipirinha", disse a mixologista (profissional especialista em coquetéis) Aisha Sharpe.

A melhora na qualidade também contribui para ampliar a reputação da aguardente.

"Há essa percepção de que a cachaça é tipo um combustível para foguetes", disse Steve Luttmann, fundador da marca Leblon.

"Era algo meio merecido, porque as que vimos inicialmente eram mais industriais."

No Smuggler's Cove, o coquetel El Draque usa um tipo de destilado que muitos americanos nem sabem que existe: a cachaça envelhecida.

"Como a maioria dos bartenders nunca foi ao Brasil, eles não sabem do grande papel que as cachaças envelhecidas desempenham na cultura", disse Dragos Axinte, cuja cachaça Novo Fogo é mantida por dois anos em barris antes usados em bourbons.

Isso pode mudar em breve. Matti Anttila, presidente da Cabana Cachaça, cogita lançar a partir de 2013 uma linha inédita de aguardentes envelhecidas em madeiras brasileiras.

A São, marca orgânica lançada em 2011, também terá um produto envelhecido dentro de mais ou menos um ano.

E a Leblon pretende lançar a sua versão em outubro.

Luttmann vê a versão envelhecida, que no Brasil é tomada pura, como solução para a limitada imagem da cachaça como bebida famosa para o calor.

"É como a margarita e o mojito: quando é verão, as vendas sobem."

Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Vendas da caninha ainda encontram várias barreiras


Você já sabe que os EUA reconheceram nossa bebida como um produto exclusivamente do Brasil. Já leu aqui também que as exportações aumentaram em volume e valor nos primeiros seis meses do ano se comparado ao mesmo período de 2011.

No entanto, a produção e distribuição da cachaça ainda esbarram em várias questões. A bebida produzida artesanalmente, o que resulta em melhor qualidade, ainda tem um baixo volume de produção e encontra vários
 obstáculos

Várias empresas ainda são avessas à exportação e lutam para encontrar espaço para o seu produto dentro do país devido aos altos tributos e falta de apoio ao comerciante. Na região de Salinas (MG), famosa pela grande concentração de produtores, os comerciantes ganharam uma nova esperança para driblar o problema: na última semana foi concedido um selo de indicação geográfica às bebidas da região. Os produtores esperam que a medida auxilie na redução dos impostos.

Quem produz cachaça artesanal, de alambique, diz que os impostos são cerca de 7 vezes maiores do que para o produto industrializado. É claro que há órgãos como o Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC) que busca uma redução da carga tributária, entre outras melhorias, buscando o fortalecimento do setor.

Os números do volume exportado nos primeiros seis meses de 2012 já mostram um grande potencial, mas talvez seja necessário um esforço de outros setores na luta também. É importante que se tenha uma mudança na própria forma de nós, brasileiros, enxergarmos nossa bebida genuinamente nacional.

Outros países já se renderam às deliciosas sensações provocadas pela cachaça. E você, tá esperando o que?

Fonte: extra.globo.com

terça-feira, 17 de julho de 2012

Brasil comemora aumento de vendas de cachaça para os EUA


Como você já sabe, após mais de 10 anos de negociações, os EUA finalmente reconheceram a cachaça como bebida “genuinamente brasileira” em visita de nossa presidente Dilma Rousseff ao país, no início de abril passado. O que talvez você não saiba é que já podemos comemorar! O volume de vendas para o país de Barack Obama aumentou 45,5% em volume (para 273 mil litros) 12,6% em valor (para US$ 1,022 milhão), se comparado aos primeiros seis meses de 2011.

Antes do reconhecimento, nossa bebida era comercializada no EUA como Brazilian Rum (Rum Brasileiro), já que a classificação se baseava na matéria prima dos produtos. Agora só as bebidas fabricadas no Brasil poderão ser vendidas por lá com o nome de cachaça.

Se uma das intenções do reconhecimento era evitar que a caninha tivesse uma origem genérica, como a vodca, agora os números começam a mostrar sua importância. No entanto, muita coisa ainda precisa ser mudada.

O Brasil tem capacidade de produção de 1,2 bilhões de litros, mas apenas 1% é exportado. Aproximadamente 90 empresas brasileiras vendem a caninha para mais de 60 países. Do total, pouco mais de 10% vai para os EUA.

Mesmo com pouca quantidade exportada, a cachaça tem crescido cada vez no Brasil e no exterior. O aumento do volume de vendas para os EUA só comprova isso. Esperamos que os números continuem crescendo lá e em outros países, disseminando ainda mais nossa bebida brasileiríssima e seu uso em diferentes situações, seja na caipirinha, na gastronomia e muito mais! #OrgulhoNacional!



Fonte: Último Instante

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Boom da cachaça

A gente está sempre falando que a cachaça está em alta. Que ela vem ganhando um espaço cada vez maior em todo o mundo e que seu aroma e paladar tem influenciado diferentes segmentos de pessoas e profissionais. Baristas, chefes de cozinha, bartenders e muitos outros tem se rendido à bebida mais que brasileira.

Já falamos aqui também que nossa caninha está também presente em questões políticas como nas relações entre Brasil e EUA. Após anos de debate, o país do presidente Barack Obama garantiu que vai reconhecer a cachaça como produto exclusivamente nacional. O presidente americano até ganhou uma cachaça cravejada de diamantes da nossa presidente Dilma Rousseff, com valor de aproximadamente R$200 mil.

Só para comprovar o que já temos dito, matéria da Folha de São Paulo da última quarta-feira (11/07).


EUA reconhecem cachaça brasileira e se preparam para "boom" da bebida

Após aprenderem a pronunciar a palavra cachaça e se encantarem com a caipirinha, os Estados Unidos estão prontos para mais um trago.

Pelo menos é o que decretou uma reportagem do "New York Times" sobre a bebida brasileira.

O jornal afirma que, após uma longa campanha dos produtores brasileiros, o governo americano iniciou o processo de reconhecimento do destilado de cana-de-açúcar, que antes era vendido por lá como "rum brasileiro".

"Sempre houve piadas de que o rum deveria se chamar 'cachaça caribenha' e não o contrário", afirmou à publicação Steve Luttmann, fundador da marca Leblon.

"Acho que haverá um grande 'boom' da cachaça", afirmou Martin Cate, dono de um bar em São Francisco, lembrando que o Brasil está na moda com a realização da Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 por aqui.

Entre as dificuldades citadas para a inserção da cachaça na cultura etílica americana está o fato de ela ainda ser associada exclusivamente à caipirinha.

"Ainda é sazonal", afirmou Luttmann. "Assim como a margarita e o mojito, as vendas aumentam no verão."

Segundo o jornal, isso vem sendo combatido por bares do país, que vêm inventando novas receitas, e pelos produtores, que estão fazendo chegar por lá cachaças envelhecidas e de melhor qualidade.

sábado, 14 de abril de 2012

Cachaça. Não Rum Brasileiro!


Você já deve ter visto no nosso Twitter e Facebook a excelente notícia da semana: o reconhecimento da cachaça como produto brasileiro pelos EUA.

O Clube do Alambique já havia falado aqui sobre os problemas da falta de legalização do nosso produto que desde o ano 2000 é exportado com a inscrição “Brazilian Rum” (Rum Brasileiro) em seu rótulo, já que na classificação é levada em conta a matéria prima do produto. Apesar das duas bebidas serem feitas de cana-de-açúcar, existem grandes diferenças nas composições físico-químicas e sensoriais.

Em troca de cartas assinadas esta semana pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e o representante de Comércio dos Estados Unidos, Ron Kirk, os Estados Unidos se comprometem a reconhecer a cachaça como produto exclusivo e tipicamente brasileiro. Em contrapartida, o Brasil fará o mesmo com os uísques Bourbon e Tenessee.

O acordo marca um importante passo para os produtores nacionais e um marco de uma negociação que se arrasta por cerca de 40 anos. Os diálogos entre os dois países se intensificaram na última década justamente por causa da obrigatoriedade da denominação de rum brasileiro em seu rótulo.

A denominação obrigatória já fazia com que nossa bebida entrasse perdendo no mercado norte-americano, já que existe proteção fiscal ao rum no país. Além de questões econômicas e emocionais, a assinatura do acordo representa um grande avanço para o reconhecimento do nosso destilado na Organização Mundial do Comércio (OMC). Com essa certificação só produtos nacionais, que atendam aos padrões de qualidade poderão ser chamados de cachaça.

Em números do Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), ano passado as exportações de cachaça foram de US$ 17,3 milhões para todo o mundo. Desse total, US$ 1,8 milhão, mais de 10%, foi vendido para os Estados Unidos.


Fontes: IBRAC e G1