Uma das grandes preocupações do Clube do Alambique e um de nossos critérios na seleção de nossas cachaças parcerias é a preocupação dos produtores com práticas sustentáveis, que não agridam o meio ambiente no processo de produção da bebida.
Neste aspecto observamos que para um alambique adquirir a certificação do Ministério da Agricultura para produção de cachaça deve atender alguns requisitos relacionados à sustentabilidade como, por exemplo, o tratamento do vinhoto, que se não estiver implementado corretamente pode causar danos à natureza. Os principais componentes reutilizados são:
E não é que temos escolhido bem nossos parceiros produtores? Confira só esta boa ação da Sanhaçu, de Pernambuco.
Neste aspecto observamos que para um alambique adquirir a certificação do Ministério da Agricultura para produção de cachaça deve atender alguns requisitos relacionados à sustentabilidade como, por exemplo, o tratamento do vinhoto, que se não estiver implementado corretamente pode causar danos à natureza. Os principais componentes reutilizados são:
- O bagaço que é seco ao sol e utilizado como lenha na caldeira do próprio alambique.
- O vinhoto é utilizado como adubo orgânico para a próxima safra de cana e também como alimento para o gado em época de seca, pois é neste período que a cana está no ponto para a produção da cachaça.
- A cabeça e a calda podem ser utilizadas para produção de álcool.
E não é que temos escolhido bem nossos parceiros produtores? Confira só esta boa ação da Sanhaçu, de Pernambuco.
Harmonia com a Natureza
Buscando harmonia com a natureza e causando o mínimo de impacto ambiental a Sanhaçu tem uma preocupação especial com os resíduos que produz. Cerca de 1/3 do bagaço produzido serve de combustível para a caldeira, não sendo necessário utilizar lenha. Os 2/3 restantes do bagaço são aguados com vinhoto e quando acrescidos de algumas substâncias, inclusive as cinzas produzidas pela caldeira, formam um excelente adubo orgânico, voltando para o canavial.
A cabeça e a cauda da cachaça, que são cachaças de má qualidade, são destiladas novamente em um outro alambique (coluna de álcool), e transformadas em vinagre de álcool.
Toda a água necessária no resfriamento durante a produção da cachaça é reutilizada proporcionando um reaproveitamento de 90%.
Em momento algum da produção existe bombeamento do caldo-de-cana, do fermentado ou da cachaça, reduzindo assim a possibilidade de contaminação e do consumo de energia, o que é um procedimento ecologicamente correto.