sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cachaça também é tendência em feira de bares e restaurantes


Essa semana o Clube do Alambique participou da Abrasel SP Food Service Show. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes representa um setor que congrega mais de um milhão de empresas e gera cerca de seis milhões de empregos diretos em todo o país.

A feira durou quatro dias e reuniu, na Bienal do Ibirapuera, as principais empresas de alimentação fora do lar, apresentou tendências e novidades do mercado.

A nossa participação só vem confirmar um fato mundial: a cachaça está na moda e continuará como tendência. A Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 movimentarão mais de R$ 100 bilhões em investimentos no setor de alimentação fora do lar. Além disso, confirmará o lugar de destaque do Brasil no mundo e continuará exportando a “brasilidade”.

Nosso estande apresentou as cachaças Sanhaçu e Gogó da Ema aos visitantes da feira. Amigos passaram para degustar a bebida conosco, outras amizades foram feitas, delícias foram experimentadas...

Deixamos um aperitivo de como foi nossa participação! Em breve contamos mais sobre o evento e traremos vídeos e fotos.


As cachaças Sanhaçu e Gogo da Ema

 
Maurício Maia, do site www.ocachacier.com

Clara Eneida Rocha, com seu delicioso bolinho de feijoada com cachaça!

terça-feira, 24 de abril de 2012

Cachaça também é cultura: “A Verdadeira História da Cachaça”


Você já deve ter ouvido uma porção de contos, causos, verdades, mitos e lendas sobre a cachaça e seus consumidores. 



O que você talvez não tenha ficado sabendo é que muitas dessas histórias estão registradas, esclarecidas e desmitificadas no livro “A Verdadeira História da Cachaça”, de Messias S. Cavalcante. 

O livro traz detalhes de todo o processo de fabricação, armazenamento e consumo da bebida, além de reconstruir e mostrar toda a influência que os índios, africanos e colonizadores tiveram na produção e popularização da caninha

Na busca de respostas pela origem da cachaça é traçado também um histórico da colonização do Brasil, da implantação dos engenhos, entre outros. Fala-se inclusive do papel da Igreja Católica na época que, embora combatesse o uso de bebidas alcoólicas, vários religiosos possuíam engenhos que produziam aguardente. Em alguns casos, a caninha era usada até na catequização dos índios. 

Messias, apreciador e pesquisador apaixonado pelo nosso destilado, mostra que a bebida genuinamente brasileira tem passado por um processo de valorização dentro do país. Se antes ela era vista como típica dos “butequeiros”, hoje é consumida por apreciadores de bebidas sofisticadas. Consequentemente, sua popularidade tem aumentado cada vez mais fora do país, sendo apreciada em todo o mundo, usada na culinária e na harmonização com diferentes pratos. 

“Olha, se quer dizer apreciador de cachaça, eu me considero um cachaceiro, com muito orgulho!” diz Messias Cavalcante, que está no Guinness Book, como detentor da maior coleção de cachaças do mundo. 

Cachaça também é cultura e tema de vários livros e pesquisas. E você, tem alguma indicação? Deixe nos comentários!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Cachaça e comida! Quer mais o que?



“Passou a semana toda falando no peru. Na sexta-feira, anunciou que havia comprado o peru. No sábado, que o peru já estava bebendo cachaça e que seria executado à tarde” 
Nestor de Holanda, Telha de Vidro, Brasil Editora, 1967



Não se sabe se o hábito de dar cachaça ao peru para melhorar a carne é mito ou verdade. Alguns entusiastas da prática dizem que esse é sucesso da ceia! Contam que é graças à bebida que a ave morre alegre e descontraída, garantindo a maciez e sabor do prato. 

Independente de crenças populares, uma coisa é fato: cachaça combina com boa comida, seja na hora de cozinhar ou na harmonização de diferentes tipos de pratos com a caninha. Cada região do país tem seus costumes e tradições, mas o que sempre dá certo é a bebida para abrir e fechar as refeições pra lá de brasileiras como a feijoada, tutu, carne-de-sol, feijão tropeiro, acarajé, entre tantas outras. Só de falar já dá aquela vontade! 

Do requintado até o prato mais simples, a cachaça pode ser um importante ingrediente, basta usar a criatividade, inovar, experimentar! Em pratos flambados, por exemplo, ao invés de usar o conhaque, por que não a cachaça? Com certeza ela trará um sabor diferenciado às suas criações. 

Vale lembrar que a qualidade da bebida também vai influenciar. Experimente as envelhecidas em diferentes tipos de madeira e descubra a que mais combina com sua comida! 

A receita mais que brasileira de hoje é de lá do Mapa da Cachaça: Costelinha de Porco na Cachaça. Bom apetite!




quarta-feira, 18 de abril de 2012

Ki Delícia!



O Clube voltou a pegar a estrada para levar a você as melhores safras do produto 100% nacional! A parada dessa vez foi o estado do Rio de Janeiro. 

Degustar cachaça é sempre uma delícia, mas como o alambique fecha, também precisamos descansar! E na hora de dormir, ficamos no Hotel Ki Sono

Revigorados e pronto pra um dia cheio de grandes sabores pela frente, resolvemos caprichar no café da manhã na Padaria Ki Pão e seguir viagem! 


Seguindo para a cidade de Carmo, abençoada por suas belas igrejas e pela riqueza natural, percebemos que essa era, de fato, uma viagem incomum: na parada para o almoço, Ki Carte era o lugar da vez! No alambique, Ki Cachaça foi o aperitivo! 

Ki Delícia é ter um produto tão rico desse como orgulho nacional e Ki Bom é degustar e selecionar as melhores cachaças para vocês! 

E esse é só o começo. O Clube do Alambique estará, em breve, com novos e deliciosos produtos. Esse roteiro promete, Ki Delícia!

sábado, 14 de abril de 2012

Cachaça. Não Rum Brasileiro!


Você já deve ter visto no nosso Twitter e Facebook a excelente notícia da semana: o reconhecimento da cachaça como produto brasileiro pelos EUA.

O Clube do Alambique já havia falado aqui sobre os problemas da falta de legalização do nosso produto que desde o ano 2000 é exportado com a inscrição “Brazilian Rum” (Rum Brasileiro) em seu rótulo, já que na classificação é levada em conta a matéria prima do produto. Apesar das duas bebidas serem feitas de cana-de-açúcar, existem grandes diferenças nas composições físico-químicas e sensoriais.

Em troca de cartas assinadas esta semana pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e o representante de Comércio dos Estados Unidos, Ron Kirk, os Estados Unidos se comprometem a reconhecer a cachaça como produto exclusivo e tipicamente brasileiro. Em contrapartida, o Brasil fará o mesmo com os uísques Bourbon e Tenessee.

O acordo marca um importante passo para os produtores nacionais e um marco de uma negociação que se arrasta por cerca de 40 anos. Os diálogos entre os dois países se intensificaram na última década justamente por causa da obrigatoriedade da denominação de rum brasileiro em seu rótulo.

A denominação obrigatória já fazia com que nossa bebida entrasse perdendo no mercado norte-americano, já que existe proteção fiscal ao rum no país. Além de questões econômicas e emocionais, a assinatura do acordo representa um grande avanço para o reconhecimento do nosso destilado na Organização Mundial do Comércio (OMC). Com essa certificação só produtos nacionais, que atendam aos padrões de qualidade poderão ser chamados de cachaça.

Em números do Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), ano passado as exportações de cachaça foram de US$ 17,3 milhões para todo o mundo. Desse total, US$ 1,8 milhão, mais de 10%, foi vendido para os Estados Unidos.


Fontes: IBRAC e G1

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Dica de sobremesa: Torta de chocolate com cachaça


Se você é daqueles que acham que a cachaça deve ser usada apenas como acompanhamento para diferentes pratos, está na hora de mudar um pouco seus conceitos!

Não é de hoje que chefes de cozinha do mundo todo a colocam como ingrediente de destaque à mesa. O certo é usar a criatividade e fazer um prato com a sua cara. E isso vale para doces e salgados. Só não vale errar na dose!

Confira essa tentadora receita do M de Mulher!


Ingredientes


. 200 g de biscoito maisena
. 200 g de castanha-do-pará
. 1 xícara (chá) de manteiga sem sal
. 500 g de chocolate meio amargo
. 500 g de chocolate ao leite
. 2 1/2 xícaras (chá) de creme de leite
. 2 colheres (sopa) de cachaça
. Calda de chocolate
. Ramos de hortelã 


Modo de preparo


1. No liquidificador, bata o biscoito e metade da quantidade de castanha-do-pará.

2. Em seguida, junte a mistura à manteiga em temperatura ambiente e forre uma forma de 23 cm de diâmetro com aro.

3. Derreta os dois tipos de chocolate no creme de leite morno e acrescente o restante da castanha.

4. Junte a cachaça e misture até ficar homogêneo.

5. Disponha a mistura na forma sobre a massa e leve ao refrigerador. Desenforme após 6 horas.

6. Decore a torta com calda de chocolate, ramos de hortelã e pedaços de castanha-do-pará picada.

Vimos lá no MdeMulher

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Por uma valorização da nossa bebida brasileiríssima!



Em 1952, o folclorista Luís da Câmara Cascudo (1898-1986) publicou O Prelúdio da Cachaça, provavelmente o primeiro documento histórico sobre o destilado nacional. O texto já levantava questões que até hoje merecem atenção, como a estreita relação da bebida com a origem e costumes do povo e da cultura nacional e sobre a falta de nomenclatura e padronização.

Mais de meio século e os problemas ainda persistem. A bebida genuinamente brasileira ainda carece de padronização e legislação adequada. Nosso produto ainda não é protegido por leis como acontece com o whisky, o champanhe e a tequila. Isso só para ficar em três exemplos, também relacionados aos seus países de origem.

Para se ter uma ideia, os produtores da bebida nacional são obrigados a colocar a inscrição “Braziliam Rum” no rótulo de cachaças exportadas para os EUA. Vale lembrar que o rum também é feito da cana, mas com diferenças no preparo e sabor.

É claro que há órgãos, como o Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), que busca aliar produtores, comerciantes e outras entidades para juntos exigirem e pensarem em formas de defesa do produto nacional, agregando cada vez mais valor à nossa cachaça.

Aliado a esse esforço setorial, outra dificuldade a ser transposta é a mentalidade de muitos brasileiros, que ainda veem a cachaça como um produto de baixa qualidade. Ou ainda não a reconhecem como motivo de orgulho nacional.
Está na hora de mudar, de valorizar nosso produto!

terça-feira, 3 de abril de 2012

Para apreciadores e apaixonados por cachaça


Se você chegou aqui, certamente é um fã do produto verde e amarelo mais conhecido mundialmente: a cachaça. Este espaço é feito por apreciadores da bebida e, sobretudo, para os amantes do destilado.

É certo que o Brasil tem crescido e ganhado cada vez mais destaque internacional. Um dos produtos mais apreciados e difundidos lá fora é a cachaça – tanto artesanal quanto industrial. Essa valorização tem alguns motivos: o reconhecimento da bebida como algo tipicamente brasileiro em todo o mundo, que fez com que se tornasse objeto de desejo de diferentes públicos.

Segundo dados do Programa Brasileiro de Desenvolvimento da Cachaça (PBDC), o produto da cana-de-açúcar é o segundo mais consumido no Brasil, atrás apenas da cerveja. Devido a esse crescimento no consumo, surge a necessidade de padronização e qualificação da produção.

É com esse cenário favorável que o Clube do Alambique surge da necessidade de disseminar a cachaça como parte da cultura nacional. Procurando amplificar o alcance da bebida, valorizando a diversidade dos sabores e modos de produção da aguardente. Por meio de uma apurada pesquisa, oferecemos as melhores cachaças e safras de diferentes produtores e com distintos modos de produção e armazenamento.

Continue acompanhando as novidades do Clube. Siga-nos no Twitter @ClubDoAlambique e também pelo Facebook e sirva-se de boas doses de informação desse produto genuinamente brasileiro.