quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Mercado de cachaça no programa Bom dia Campo do Canal Rural.


Clube do Alambique falando do mercado de cachaça no programa Bom dia Campo do Canal Rural. Entrevista do reconhecimento da valorização da cachaça no mundo! Para quem ainda não viu, colocamos aqui a matéria que o Bom dia Campo do Canal Rural. 

Confira a excelente matéria que, além de muita informação sobre cachaça, em entrevistas com o Clube do Alambique.

Mercado de cachaça brasileira cresce no mundo.

Mercado da cachaça e as oportunidades da Copa do Mundo 2014

Estima-se que existam cerca de 40.000 produtores, com uma média de 4.000 marcas de cachaça no país. Especialista Ariana Gomes de Souza trabalha na disseminação da bebida para os diferentes públicos.
Poucas coisas fazem parte da cultura e história brasileiras há tanto tempo e com a mesma intensidade quanto a cachaça. O principal ingrediente da caipirinha leva o nome, os sabores e os aromas do nosso país mundo afora.
A despeito do preconceito ainda existente com relação ao destilado nacional, o produto nunca esteve tão em alta. Hoje, a bebida é saboreada no Brasil e no mundo por pessoas de diferentes classes sociais e poder aquisitivo. Os apreciadores exigentes descobriram o prazer de degustar uma boa cachaça.
O setor de cachaça movimenta por ano cerca de R$ 7 bilhões nas estimativas do Centro Brasileiro de Referência da Cachaça (CRBC). No entanto, alguns velhos hábitos estão sendo mudados com o tempo. Enquanto a indústria de cerveja investe R$ 600 milhões em marketing, a cachaça investe R$ 25 milhões. Deste valor, 90% é da cachaça industrial, segundo dados do CRBC.
Os produtores esperam que a Copa do Mundo de 2014 represente o mesmo que a edição de 1986 foi para o México. O Mundial marcou o reconhecimento internacional da tequila como bebida tipicamente mexicana.
É pensando neste novo panorama que o Clube do Alambique viaja o Brasil e seleciona, por meio de pesquisa e avaliação, cachaças de excelência de diversos produtores.
Entre as iniciativas de promoção da bebida brasileira, o Clube faz parcerias com bares, restaurantes e empórios promovendo a troca de informações, experiências e sensações relacionadas à cachaça. Oferece ainda dicas sobre harmonização da bebida com diferentes tipos de pratos, os elementos da análise sensorial da cachaça e seu uso na culinária e em drinques.

 Informações e números sobre a cachaça:

·  Estima-se que existam cerca de 40.000 produtores, com uma média de 4.000 marcas de cachaça no país, que, juntos, exportam para um mercado que engloba entre 50 e 60 países. O principal deles é o europeu, com destaque para a Alemanha.
·  Em abril de 2012 houve uma troca de cartas assinadas pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e o representante de Comércio dos Estados Unidos, Ron Kirk. Por meio disso, os Estados Unidos se comprometeram a reconhecer a cachaça como produto exclusivo e tipicamente brasileiro. Em contrapartida, o Brasil faria o mesmo com os uísques Bourbon e Tenessee.
·  Segundo dados do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), a indústria produz cerca de 1,2 bilhão de litros desta bebida por ano. Em 2012, 8 milhões de litros foram exportados, o equivalente a 0,66% do total.
·  Em 11 de abril de 2013, a cachaça passou a ser comercializada como produto exclusivamente brasileiro nos EUA.

·  Os produtores esperam que a Copa do Mundo de 2014 represente o mesmo que a edição de 1986 foi para o México. O Mundial marcou o reconhecimento internacional da tequila como bebida tipicamente mexicana.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Mercado da cachaça e as oportunidades da Copa do Mundo 2014


Estima-se que existam cerca de 40.000 produtores, com uma média de 4.000 marcas de cachaça no país. Especialista Ariana Gomes de Souza trabalha na disseminação da bebida para os diferentes públicos

Poucas coisas fazem parte da cultura e história brasileiras há tanto tempo e com a mesma intensidade quanto a cachaça. O principal ingrediente da caipirinha leva o nome, os sabores e os aromas do nosso país mundo afora.
A despeito do preconceito ainda existente com relação ao destilado nacional, o produto nunca esteve tão em alta. Hoje, a bebida é saboreada no Brasil e no mundo por pessoas de diferentes classes sociais e poder aquisitivo. Os apreciadores exigentes descobriram o prazer de degustar uma boa cachaça.
O setor de cachaça movimenta por ano cerca de R$ 7 bilhões nas estimativas do Centro Brasileiro de Referência da Cachaça (CRBC). No entanto, alguns velhos hábitos estão sendo mudados com o tempo. Enquanto a indústria de cerveja investe R$ 600 milhões em marketing, a cachaça investe R$ 25 milhões. Deste valor, 90% é da cachaça industrial, segundo dados do CRBC.
Os produtores esperam que a Copa do Mundo de 2014 represente o mesmo que a edição de 1986 foi para o México. O Mundial marcou o reconhecimento internacional da tequila como bebida tipicamente mexicana.
É pensando neste novo panorama que o Clube do Alambique viaja o Brasil e seleciona, por meio de pesquisa e avaliação, cachaças de excelência de diversos produtores.
Entre as iniciativas de promoção da bebida brasileira, o Clube faz parcerias com bares, restaurantes e empórios promovendo a troca de informações, experiências e sensações relacionadas à cachaça. Oferece ainda dicas sobre harmonização da bebida com diferentes tipos de pratos, os elementos da análise sensorial da cachaça e seu uso na culinária e em drinques.

Informações e números sobre a cachaça:
·         Estima-se que existam cerca de 40.000 produtores, com uma média de 4.000 marcas de cachaça no país, que, juntos, exportam para um mercado que engloba entre 50 e 60 países. O principal deles é o europeu, com destaque para a Alemanha.
·         Em abril de 2012 houve uma troca de cartas assinadas pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e o representante de Comércio dos Estados Unidos, Ron Kirk. Por meio disso, os Estados Unidos se comprometeram a reconhecer a cachaça como produto exclusivo e tipicamente brasileiro. Em contrapartida, o Brasil faria o mesmo com os uísques Bourbon e Tenessee.
·         Segundo dados do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), a indústria produz cerca de 1,2 bilhão de litros desta bebida por ano. Em 2012, 8 milhões de litros foram exportados, o equivalente a 0,66% do total.
·      Em 11 de abril de 2013, a cachaça passou a ser comercializada como produto exclusivamente brasileiro nos EUA.
·         Os produtores esperam que a Copa do Mundo de 2014 represente o mesmo que a edição de 1986 foi para o México. O Mundial marcou o reconhecimento internacional da tequila como bebida tipicamente mexicana.  

Sobre o Clube do Alambique
A história da empresa tem origem nos anseios do senhor Adelmo Francisco Silva, homem simples e empreendedor, que transformou as terras de sua família numa propriedade fértil, gerando retorno e sustento.
Sua neta Ariana acompanhou as pesquisas, viagens e projetos que originou o seu último empreendimento, iniciado em 2006 com a plantação do canavial e construção de um alambique de excelência. Em 2008, produziu a primeira safra de uma bebida típica brasileira, reconhecida e apreciada internacionalmente: a cachaça.
Em 2009, com a partida prematura do patriarca, a neta abraçou o sonho do avô, fez o curso de mestre alambiqueiro e iniciou sua caminhada no mundo da cultura da cachaça.
Ariana uniu-se à irmã Anita Flávia e fundou o Clube do Alambique, com o propósito de disseminar a cultura da apreciação do destilado, promover o encontro de produtores, especialistas e apreciadores da bebida brasileira, oferecer safras com alta qualidade, selecionadas em todo Brasil.
Com objetivo de comercializar as cachaças selecionadas pelo Clube do Alambique, as irmãs fundam em 23 de julho de 2010 a empresa Três Paixões do Brasil, selando no nome as três grandes paixões que o querido avô Adelmo cultivou: VIDA, FAMÍLIA, e AMIGOS!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Cachaça ainda mais nacional

Mais nacional ainda. É isso que mostra estudo sobre o envelhecimento da cachaça realizado pela USP.

Mas como assim? É possível?

É sim. Acontece que uma das madeiras mais utilizadas no envelhecimento da cachaça – e de bebidas como vinho, whisky e outras – é o carvalho, não natural em nosso país. O envelhecimento nesta madeira garante cor dourada e sabor suave, agradável, de baixa acidez e levemente adocicado.

Segundo o estudo, madeiras de origem brasileira trazem características semelhantes ao uso do carvalho, sendo alternativas mais econômicas e resultando em uma caninha 100% brasileira. Confira!




Cachaça genuinamente nacional

Espécies de madeiras nativas destacaram-se como uma alternativa mais econômica ao uso do carvalho no processo de envelhecimento da bebida 


A mistura criteriosa e harmônica de cachaças envelhecidas ou armazenadas em toneis de diferentes tipos de madeiras resulta em uma grande variedade de cores, aromas, sabores e texturas da bebida. Essa técnica, conhecida como blend, permite melhorar as características sensoriais e econômicas do produto, além de dar-lhe personalidade. Para analisar o perfil químico de cachaças envelhecidas em toneis de madeiras brasileiras que, por sua vez, são mais econômicas, um estudo foi realizado na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ).

A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Tecnologia em Qualidade Química de Bebidas, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN) da ESALQ e envolveu as pesquisadoras Aline Marques Bortoletto e Lethicia Suzigan Corniani, sob orientação do professor André Ricardo Alcarde. Na prática, identificaram os congêneres e marcadores de maturação do envelhecimento em bebidas alcoólicas por cromatografia líquida de alta eficiência: coniferaldeído, vanilina, ácido vanilico, sinapaldeído, siringaldeído e ácido siringico, ácido gálico, furfural e 5-hidroximetilfurfural.

Segundo Aline, a indicação de misturas (50:50) justificou-se pela diferença entre os perfis químicos dos marcadores de envelhecimento, os quais foram gerados a partir de barris de madeira de perfil nacional, a fim de analisar qualidade e intensidade. “A cerejeira e o jequitibá-rosa demonstraram possuir congêneres de complexidade e intensidade, mas com perfis diferentes, já que a cerejeira tem concentrações mais altas de sinapaldeído”, conta.

Lethicia participou da segunda parte do trabalho, na qual foram testados blends de cachaças envelhecidas com as diferentes espécies de madeiras nativas em comparação com o carvalho americano. De acordo com a estudante, a cachaça envelhecida em carvalho foi a amostra que mais se destacou. “Mesmo assim o jequitibá-rosa tem perfis de sabor muito parecidos com os do carvalho e das concentrações mais altas de coniferaldeído. A cerejeira e o jequitibá-rosa apresentaram-se como ótimas alternativas ao uso do carvalho, uma vez que são espécies nativas e economicamente viáveis”.

Premiação – O estudo, que contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), foi inscrito na 10ª edição do Simpósio Latino Americano de Ciência de Alimentos (SLACA), que aconteceu de 4 a 6 de novembro, em Campinas (SP). Entre os 1.774 trabalhos inscritos na área de Ciências e Tecnologia dos Alimentos, três foram premiados. O trabalho intitulado Sugar Cane Spirit Blended With Different Tropical Wood and OAK (Blends de cachaças envelhecidas em diferentes madeiras tropicais e carvalho), apresentado por Lethicia, conquistou o 2º lugar.

A primeira parte do projeto também rendeu publicação na revista Food Chemistry (Qualis A1) e pode ser consultada na íntegra em http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0308814613000228.



Fonte: Assessoria de Comunicação USP ESALQ


terça-feira, 19 de novembro de 2013

19 de novembro: Dia da Bandeira Nacional


Hoje, dia 19 de novembro, comemora-se o Dia da Bandeira Nacional. E tem algo mais nacional do que nossa bebida? E tem forma melhor de divulgar a brasilidade mundo afora do que com nossa caninha? Ela já se tornou o que está no Hino à Bandeira, nosso “Querido símbolo da terra, Da amada terra do Brasil!”.

É certo que o Brasil tem crescido e ganhado cada vez mais destaque internacional. Um dos produtos mais apreciados e difundidos lá fora é a cachaça – tanto artesanal quanto industrial. Essa valorização tem alguns motivos: o reconhecimento da bebida como algo tipicamente brasileiro, que fez com que se tornasse objeto de desejo de diferentes públicos.

Segundo dados do Programa Brasileiro de Desenvolvimento da Cachaça (PBDC), o produto da cana-de-açúcar é o segundo mais consumido no Brasil, atrás apenas da cerveja. Devido a esse crescimento no consumo, surge a necessidade de padronização e qualificação da produção.

Segundo dados do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), a indústria produz cerca de 1,2 bilhão de litros da bebida por ano. Em 2012, 8 milhões de litros foram exportados, o equivalente a 0,66% do total.

Em 11 de abril de 2013, a cachaça passou a ser comercializada como produto exclusivamente brasileiro nos EUA.

Os produtores esperam que a Copa do Mundo de 2014 represente o mesmo que a edição de 1986 foi para o México. O Mundial marcou o reconhecimento internacional da tequila como bebida tipicamente mexicana.


E viva a bandeira, a cachaça e o Brasil!

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Regulamentação da cachaça

Cachaça em pauta na Câmara dos Deputados. Apesar de grandes avanços recentes sobre a regulamentação da bebida brasileira, ainda falta muito a ser feito.

Acontece que a bebida é produzida no país todo por milhares de produtores e ainda falta maior união, uma das maiores dificuldades do setor, como já mostramos neste post.

Novo projeto de lei para regulamentar a cadeia produtiva da cachaça segue em andamento e já traz controvérsias. Um dos pontos mais polêmicos é a diferenciação entre o destilado alcoólico de cana-de-açúcar, a aguardente de cana e a cachaça. Mas a principal diferenciação é entre a cachaça e a cachaça de alambique.

Confira na matéria da Agência Câmara de Notícias.



Relator deve manter diferenciação entre vários tipos de cachaça

O relator da proposta (PL 1187/07) que regulamenta a cadeia produtiva da cachaça, deputado Jairo Ataíde (DEM-MG), afirmou nesta quinta-feira (dia 7) em Brasília que deve manter o texto aprovado anteriormente, que mantém a diferenciação entre o destilado alcoólico de cana-de-açúcar, a aguardente de cana e a cachaça. Na prática, a diferença está no teor alcoólico de cada uma.

“Vou ter mais acuidade, vou analisar melhor, mas a minha tendência é manter o relatório que eu fiz anteriormente”, afirmou Jairo Ataíde, durante audiência pública da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, onde o projeto está sendo analisado.

O Brasil tem 14 mil marcas de cachaça, das quais apenas 4 mil são legais. A regularização da cadeia produtiva da cachaça é discutida na Câmara há seis anos. O governo é contra, o Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac) e a Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) também.

Mas as associações de produtores de Goiás e Minas Gerais, este último o maior Estado produtor, são a favor. Apesar das divergências, a proposta foi aprovada por unanimidade na Comissão de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara, com substitutivo apresentado por Jairo Ataíde.

RECONHECIMENTO INTERNACIONAL
Segundo o representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento, Marlo Vicenzi, o texto aprovado prejudica a luta pelo reconhecimento internacional desta bebida nacional, já regulamentada em lei de 1994 (Lei 8.918/1994).

De acordo com a coordenadora geral de Agronegócios do Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio, Rita de Cássia Milagres, foi graças à lei que o mercado conquistou vitórias como o reconhecimento da bebida nos Estados Unidos, que antes não distinguia a cachaça do rum.

O presidente da diretoria executiva do Ibrac, Vicente Bastos Ribeiro, acrescenta que a cachaça seria a única bebida no Brasil com uma lei específica para estabelecer normas para a produção e rotulagem, o que é feito por meio de atos normativos para outras bebidas.

Vicente Bastos Ribeiro lembra que o texto prevê quatro tipos de aguardente de cana: “Não faz sentido um projeto de lei que faça uma mudança tão radical na base normativa. Tão radical e dramática porque muda a própria definição do que é cachaça”.

CACHAÇA DE ALAMBIQUE
O projeto diferencia o destilado alcoólico de cana-de-açúcar, a aguardente de cana e a cachaça. Mas a principal diferenciação é entre a cachaça e a cachaça de alambique. A representante da Associação Mineira de Produtores de Cachaça (Ampac), Darlene Pinto, defende a diferenciação para que o consumidor saiba que está consumindo não uma cachaça qualquer, mas uma cachaça de alambique, método de produção do século 16.

“O consumidor precisa saber por que o produto é mais caro; eu preciso saber por que eu pago mais caro, por que eu vendo mais caro: qual a diferença da minha, que é cachaça [de alambique] e que não é feita com água, álcool e açúcar”, diz Darlene.

SEM DIFERENÇAS QUÍMICAS
O presidente da Associação Brasileira de Bebidas, Ricardo Gonçalves, afirma que nenhuma outra bebida destilada é subdividida com base em tecnologia de destilação e que quimicamente não há diferença alguma entre cachaça de alambique e cachaça industrial.


Segundo o Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio, o Brasil produz em média 800 milhões de litros de cachaça e exporta 8 milhões, o que gera uma receita de US$ 15 milhões.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Cachaça mira novos mercados


E você aí com dúvidas de que a cachaça tem qualidade e importância para se tornar uma bebida cada vez mais internacional.

As oportunidades são muitas e os produtores brasileiros tem mirado novos mercados para a expansão do consumo da bebida no mundo.

Os produtores já contam com a enorme divulgação e novos públicos com os próximos grandes eventos em nosso país como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Confira matéria do IG sobre a conquista dos novos mercados da cachaça!







Cachaça brasileira segue os passos da tequila e planeja conquistar os chineses

Mercado mira exemplo da bebida mexicana e quer ampliar exportação de produtos

Mercado que se divide entre 40 mil produtores, 4 mil marcas e cuja produção geração uma receita anual de R$ 7 bilhões, a cachaça brasileira quer ir mais longe e conquistar novos mercados. O próximo grande passo será o mercado chinês, recém-aberto para a mexicana tequila.


A negociação, que envolve produtores e órgãos governamentais, foi iniciada há um mês. "É um acordo que irá reconhecer também alguns destilados chineses. Estamos confiantes. O comércio entre Brasil e China tem aumentado", conta José Lúcio Mendes, diretor de marketing da Expo Cachaça, feira que acontece esta semana no Mercado Municipal de São Paulo.

Mas o grande foco é a Comunidade Europeia. Porém, a região tem exigências mais rígidas e pede denominações geográficas dos produtos, por exemplo. Hoje, apenas a região de Paraty, no Rio de Janeiro, e Salinas, em Minas Gerais, possuem esta denominação.

A exportação da bebida corresponde a cerca de 0,5% a 1% do total da produção, um valor de 8 a 14 milhões de litros por ano.

O principal mercado para exportação da bebida é a Alemanha, mas após a cachaça ser reconhecida pelos Estados Unidos, maior mercado de bebidas destiladas do mundo, em abril, o setor espera que o país ultrapasse a Alemanha nos próximos dois anos. Portugal e Espanha também são citados entre os grandes mercados.

A cachaça já chega a 70 países, mas de forma pulverizada. O maior desafio do segmento é agregar produtores, majoritariamente microempresários, e combater a informalidade no segmento.

Para diminuir a informalidade e expandir negócios, a saída encontrada é realizar um trabalho em regiões produtoras, em parcerias com instituições de ensino profissional, para oferecer cursos aos produtores, que ensinam maneiras de rentabilizar o negócio, como a produção de alimentos. O movimento agrega também bancos, que oferecem financiamentos para expansão da produção.

A iniciativa é uma alternativa à fiscalização, que se mostrou inócua. "Fechamos um alambique e no outro dia já tem outro no lugar", diz José Lúcio Mendes, diretor de marketing da Expo Cachaça. A saída, conta, é aplicar penalidades no ponto de venda. "Dessa forma, restringimos a informalidade às regiões produtoras, e desestimulamos a distribuição destes produtos ilegais nas grandes cidades".

O segmento se inspira na tequila e tenta deixar para trás o preconceito criado no passado, de um produto para classes com renda mais baixa. "A tequila há 25 anos era restrita ao México e consumida por preços baixos. Hoje é um produto globalizado e seguro", diz Vicente Bastos Ribeiro, presidente do Instituto Brasileiro da Cachaça.

Além disso, enfrenta a rival vodka, utilizada como opção na famosa caipirinha, um trabalho que não será fácil, dado o trabalho de marketing que envolve as marcas da bebida. "Mas a cachaça tem componentes secundários, como aromas e sabores, que são diferenciais. Pode envelhecer em diversas madeiras", completa Ribeiro.

No caminho rumo ao crescimento, e após grandes negócios envolvendo marcas como Leblon, Sagatiba e Ypióca , que foram incorporadas ao portfólio de distribuidoras multinacionais, Mendes acredita que seja natural a redução de marcas no mercado.

Oportunidades
Os produtores querem tornar a cachaça a bebida da Copa do Mundo e da Olimpíada. Como alternativa, o segmento se organiza para oferecer, em parceria com restaurantes e hotéis, a cachaça como drinque de boas vindas aos cerca de 600 mil turistas estrangeiros. A ideia é que sejam embaixadores coletivos da bebida em seus respectivos países.

Lá do IG

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Receita: Fondue de chocolate com cachaça

Que cachaça é bom para abrir o apetite muita gente sabe. Algumas pessoas já descobriram que ela é um excelente ingrediente na hora de cozinha e flambar seus pratos. Os cachacistas adoram bolar harmonizações de diferentes caninhas com vários pratos. Mas e cachaça com doce, pode? Deve! 

Olha só esta deliciosa receita de Fondue de chocolate com cachaça. Tentação demais! 




Fondue de chocolate com cachaça 


Ingredientes:

200g de chocolate meio amargo em barra

150g de creme de leite

1 dose de cachaça ou licor

200g de morangos inteiros



Modo de preparo:

Pique o chocolate leve ao fogo em banho-maria para derreter. Junte o creme de leite em temperatura ambiente e a cachaça. Misture bem e serva ainda quente com os morangos espetados em palitos.



Lá do TNH