Mostrando postagens com marcador Brasil. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Brasil. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Mercado de cachaça no programa Bom dia Campo do Canal Rural.


Clube do Alambique falando do mercado de cachaça no programa Bom dia Campo do Canal Rural. Entrevista do reconhecimento da valorização da cachaça no mundo! Para quem ainda não viu, colocamos aqui a matéria que o Bom dia Campo do Canal Rural. 

Confira a excelente matéria que, além de muita informação sobre cachaça, em entrevistas com o Clube do Alambique.

Mercado de cachaça brasileira cresce no mundo.

Mercado da cachaça e as oportunidades da Copa do Mundo 2014

Estima-se que existam cerca de 40.000 produtores, com uma média de 4.000 marcas de cachaça no país. Especialista Ariana Gomes de Souza trabalha na disseminação da bebida para os diferentes públicos.
Poucas coisas fazem parte da cultura e história brasileiras há tanto tempo e com a mesma intensidade quanto a cachaça. O principal ingrediente da caipirinha leva o nome, os sabores e os aromas do nosso país mundo afora.
A despeito do preconceito ainda existente com relação ao destilado nacional, o produto nunca esteve tão em alta. Hoje, a bebida é saboreada no Brasil e no mundo por pessoas de diferentes classes sociais e poder aquisitivo. Os apreciadores exigentes descobriram o prazer de degustar uma boa cachaça.
O setor de cachaça movimenta por ano cerca de R$ 7 bilhões nas estimativas do Centro Brasileiro de Referência da Cachaça (CRBC). No entanto, alguns velhos hábitos estão sendo mudados com o tempo. Enquanto a indústria de cerveja investe R$ 600 milhões em marketing, a cachaça investe R$ 25 milhões. Deste valor, 90% é da cachaça industrial, segundo dados do CRBC.
Os produtores esperam que a Copa do Mundo de 2014 represente o mesmo que a edição de 1986 foi para o México. O Mundial marcou o reconhecimento internacional da tequila como bebida tipicamente mexicana.
É pensando neste novo panorama que o Clube do Alambique viaja o Brasil e seleciona, por meio de pesquisa e avaliação, cachaças de excelência de diversos produtores.
Entre as iniciativas de promoção da bebida brasileira, o Clube faz parcerias com bares, restaurantes e empórios promovendo a troca de informações, experiências e sensações relacionadas à cachaça. Oferece ainda dicas sobre harmonização da bebida com diferentes tipos de pratos, os elementos da análise sensorial da cachaça e seu uso na culinária e em drinques.

 Informações e números sobre a cachaça:

·  Estima-se que existam cerca de 40.000 produtores, com uma média de 4.000 marcas de cachaça no país, que, juntos, exportam para um mercado que engloba entre 50 e 60 países. O principal deles é o europeu, com destaque para a Alemanha.
·  Em abril de 2012 houve uma troca de cartas assinadas pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e o representante de Comércio dos Estados Unidos, Ron Kirk. Por meio disso, os Estados Unidos se comprometeram a reconhecer a cachaça como produto exclusivo e tipicamente brasileiro. Em contrapartida, o Brasil faria o mesmo com os uísques Bourbon e Tenessee.
·  Segundo dados do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), a indústria produz cerca de 1,2 bilhão de litros desta bebida por ano. Em 2012, 8 milhões de litros foram exportados, o equivalente a 0,66% do total.
·  Em 11 de abril de 2013, a cachaça passou a ser comercializada como produto exclusivamente brasileiro nos EUA.

·  Os produtores esperam que a Copa do Mundo de 2014 represente o mesmo que a edição de 1986 foi para o México. O Mundial marcou o reconhecimento internacional da tequila como bebida tipicamente mexicana.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Mercado da cachaça e as oportunidades da Copa do Mundo 2014


Estima-se que existam cerca de 40.000 produtores, com uma média de 4.000 marcas de cachaça no país. Especialista Ariana Gomes de Souza trabalha na disseminação da bebida para os diferentes públicos

Poucas coisas fazem parte da cultura e história brasileiras há tanto tempo e com a mesma intensidade quanto a cachaça. O principal ingrediente da caipirinha leva o nome, os sabores e os aromas do nosso país mundo afora.
A despeito do preconceito ainda existente com relação ao destilado nacional, o produto nunca esteve tão em alta. Hoje, a bebida é saboreada no Brasil e no mundo por pessoas de diferentes classes sociais e poder aquisitivo. Os apreciadores exigentes descobriram o prazer de degustar uma boa cachaça.
O setor de cachaça movimenta por ano cerca de R$ 7 bilhões nas estimativas do Centro Brasileiro de Referência da Cachaça (CRBC). No entanto, alguns velhos hábitos estão sendo mudados com o tempo. Enquanto a indústria de cerveja investe R$ 600 milhões em marketing, a cachaça investe R$ 25 milhões. Deste valor, 90% é da cachaça industrial, segundo dados do CRBC.
Os produtores esperam que a Copa do Mundo de 2014 represente o mesmo que a edição de 1986 foi para o México. O Mundial marcou o reconhecimento internacional da tequila como bebida tipicamente mexicana.
É pensando neste novo panorama que o Clube do Alambique viaja o Brasil e seleciona, por meio de pesquisa e avaliação, cachaças de excelência de diversos produtores.
Entre as iniciativas de promoção da bebida brasileira, o Clube faz parcerias com bares, restaurantes e empórios promovendo a troca de informações, experiências e sensações relacionadas à cachaça. Oferece ainda dicas sobre harmonização da bebida com diferentes tipos de pratos, os elementos da análise sensorial da cachaça e seu uso na culinária e em drinques.

Informações e números sobre a cachaça:
·         Estima-se que existam cerca de 40.000 produtores, com uma média de 4.000 marcas de cachaça no país, que, juntos, exportam para um mercado que engloba entre 50 e 60 países. O principal deles é o europeu, com destaque para a Alemanha.
·         Em abril de 2012 houve uma troca de cartas assinadas pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e o representante de Comércio dos Estados Unidos, Ron Kirk. Por meio disso, os Estados Unidos se comprometeram a reconhecer a cachaça como produto exclusivo e tipicamente brasileiro. Em contrapartida, o Brasil faria o mesmo com os uísques Bourbon e Tenessee.
·         Segundo dados do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), a indústria produz cerca de 1,2 bilhão de litros desta bebida por ano. Em 2012, 8 milhões de litros foram exportados, o equivalente a 0,66% do total.
·      Em 11 de abril de 2013, a cachaça passou a ser comercializada como produto exclusivamente brasileiro nos EUA.
·         Os produtores esperam que a Copa do Mundo de 2014 represente o mesmo que a edição de 1986 foi para o México. O Mundial marcou o reconhecimento internacional da tequila como bebida tipicamente mexicana.  

Sobre o Clube do Alambique
A história da empresa tem origem nos anseios do senhor Adelmo Francisco Silva, homem simples e empreendedor, que transformou as terras de sua família numa propriedade fértil, gerando retorno e sustento.
Sua neta Ariana acompanhou as pesquisas, viagens e projetos que originou o seu último empreendimento, iniciado em 2006 com a plantação do canavial e construção de um alambique de excelência. Em 2008, produziu a primeira safra de uma bebida típica brasileira, reconhecida e apreciada internacionalmente: a cachaça.
Em 2009, com a partida prematura do patriarca, a neta abraçou o sonho do avô, fez o curso de mestre alambiqueiro e iniciou sua caminhada no mundo da cultura da cachaça.
Ariana uniu-se à irmã Anita Flávia e fundou o Clube do Alambique, com o propósito de disseminar a cultura da apreciação do destilado, promover o encontro de produtores, especialistas e apreciadores da bebida brasileira, oferecer safras com alta qualidade, selecionadas em todo Brasil.
Com objetivo de comercializar as cachaças selecionadas pelo Clube do Alambique, as irmãs fundam em 23 de julho de 2010 a empresa Três Paixões do Brasil, selando no nome as três grandes paixões que o querido avô Adelmo cultivou: VIDA, FAMÍLIA, e AMIGOS!

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Cachaça mira novos mercados


E você aí com dúvidas de que a cachaça tem qualidade e importância para se tornar uma bebida cada vez mais internacional.

As oportunidades são muitas e os produtores brasileiros tem mirado novos mercados para a expansão do consumo da bebida no mundo.

Os produtores já contam com a enorme divulgação e novos públicos com os próximos grandes eventos em nosso país como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Confira matéria do IG sobre a conquista dos novos mercados da cachaça!







Cachaça brasileira segue os passos da tequila e planeja conquistar os chineses

Mercado mira exemplo da bebida mexicana e quer ampliar exportação de produtos

Mercado que se divide entre 40 mil produtores, 4 mil marcas e cuja produção geração uma receita anual de R$ 7 bilhões, a cachaça brasileira quer ir mais longe e conquistar novos mercados. O próximo grande passo será o mercado chinês, recém-aberto para a mexicana tequila.


A negociação, que envolve produtores e órgãos governamentais, foi iniciada há um mês. "É um acordo que irá reconhecer também alguns destilados chineses. Estamos confiantes. O comércio entre Brasil e China tem aumentado", conta José Lúcio Mendes, diretor de marketing da Expo Cachaça, feira que acontece esta semana no Mercado Municipal de São Paulo.

Mas o grande foco é a Comunidade Europeia. Porém, a região tem exigências mais rígidas e pede denominações geográficas dos produtos, por exemplo. Hoje, apenas a região de Paraty, no Rio de Janeiro, e Salinas, em Minas Gerais, possuem esta denominação.

A exportação da bebida corresponde a cerca de 0,5% a 1% do total da produção, um valor de 8 a 14 milhões de litros por ano.

O principal mercado para exportação da bebida é a Alemanha, mas após a cachaça ser reconhecida pelos Estados Unidos, maior mercado de bebidas destiladas do mundo, em abril, o setor espera que o país ultrapasse a Alemanha nos próximos dois anos. Portugal e Espanha também são citados entre os grandes mercados.

A cachaça já chega a 70 países, mas de forma pulverizada. O maior desafio do segmento é agregar produtores, majoritariamente microempresários, e combater a informalidade no segmento.

Para diminuir a informalidade e expandir negócios, a saída encontrada é realizar um trabalho em regiões produtoras, em parcerias com instituições de ensino profissional, para oferecer cursos aos produtores, que ensinam maneiras de rentabilizar o negócio, como a produção de alimentos. O movimento agrega também bancos, que oferecem financiamentos para expansão da produção.

A iniciativa é uma alternativa à fiscalização, que se mostrou inócua. "Fechamos um alambique e no outro dia já tem outro no lugar", diz José Lúcio Mendes, diretor de marketing da Expo Cachaça. A saída, conta, é aplicar penalidades no ponto de venda. "Dessa forma, restringimos a informalidade às regiões produtoras, e desestimulamos a distribuição destes produtos ilegais nas grandes cidades".

O segmento se inspira na tequila e tenta deixar para trás o preconceito criado no passado, de um produto para classes com renda mais baixa. "A tequila há 25 anos era restrita ao México e consumida por preços baixos. Hoje é um produto globalizado e seguro", diz Vicente Bastos Ribeiro, presidente do Instituto Brasileiro da Cachaça.

Além disso, enfrenta a rival vodka, utilizada como opção na famosa caipirinha, um trabalho que não será fácil, dado o trabalho de marketing que envolve as marcas da bebida. "Mas a cachaça tem componentes secundários, como aromas e sabores, que são diferenciais. Pode envelhecer em diversas madeiras", completa Ribeiro.

No caminho rumo ao crescimento, e após grandes negócios envolvendo marcas como Leblon, Sagatiba e Ypióca , que foram incorporadas ao portfólio de distribuidoras multinacionais, Mendes acredita que seja natural a redução de marcas no mercado.

Oportunidades
Os produtores querem tornar a cachaça a bebida da Copa do Mundo e da Olimpíada. Como alternativa, o segmento se organiza para oferecer, em parceria com restaurantes e hotéis, a cachaça como drinque de boas vindas aos cerca de 600 mil turistas estrangeiros. A ideia é que sejam embaixadores coletivos da bebida em seus respectivos países.

Lá do IG

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Clube do Alambique chega a Brasília para fomentar a disseminação da cultura da cachaça


Empresa promove a troca de informações e experiências sobre o destilado nacional


Produto reconhecidamente brasileiro, a cachaça tem se tornado, cada vez mais, sinônimo de boas oportunidades dentro e fora do país. Os produtores esperam que a Copa do Mundo de 2014 represente o mesmo que a edição de 1986 foi para o México. O Mundial marcou o reconhecimento internacional da tequila como bebida tipicamente mexicana. Ampliando sua atuação na disseminação da cachaça, o Clube do Alambique chega a Brasília e ratifica o trabalho já reconhecido em São Paulo.

A despeito do preconceito ainda existente com relação ao destilado nacional, o produto nunca esteve tão em alta. Hoje, a bebida é saboreada no Brasil e no mundo por pessoas de diferentes classes sociais e poder aquisitivo. Os apreciadores exigentes descobriram o prazer de degustar uma boa cachaça.

É pensando neste novo panorama que o Clube do Alambique viaja o Brasil e seleciona, por meio de pesquisa e avaliação, cachaças de excelência de diversos produtores.

Segundo Ariana Gomes de Souza, proprietária do Clube do Alambique, Brasília possui um mercado estratégico para promoção da bebida nacional. “Estávamos estudando a possibilidade de implementar nosso trabalho em vários Estados, em especial os que receberão a Copa do Mundo. Percebemos que a capital nacional possui poucos rótulos na maioria dos estabelecimentos, queremos divulgar as cachaças selecionadas pelo país e fazer com que outros brasileiros conheçam a grande diversidade e qualidade da bebida nacional”, conta. A empresária lembra, ainda, que a chegada à capital federal coincide com o Dia Nacional da Cachaça, celebrado em 13 de setembro. "É uma oportunidade para brindarmos a data, marcando nossa presença na região".

Entre as iniciativas de promoção da bebida brasileira, o Clube faz parcerias com bares, restaurantes e empórios promovendo a troca de informações, experiências e sensações relacionadas à cachaça. Oferece ainda dicas sobre harmonização da bebida com diferentes tipos de pratos, os elementos da análise sensorial da cachaça e seu uso na culinária e em drinques.

“Contamos também com carta de cachaça em inglês e português, de modo a unir diversos públicos – leigos e apreciadores –, temos ainda a proposta de fazer um trabalho de disseminação, promovendo a venda contínua da bebida dos pequenos produtores que têm dificuldades comerciais e de divulgação da cultura da mesma”, comenta Ariana.

Segundo dados do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), são produzidos cerca de 1,2 bilhão de litros de cachaça no Brasil anualmente. Em 2012, pouco mais de 8 milhões de litros foram exportados, aproximadamente 0,66% do total. Os produtores esperam que o reconhecimento da cachaça como bebida exclusivamente brasileira por parte dos EUA no último ano, impulsione as exportações do destilado da cana-de-açúcar.


Sobre o Clube do Alambique

A história da empresa tem origem nos anseios do senhor Adelmo Francisco Silva, homem simples e empreendedor, que transformou as terras de sua família numa propriedade fértil, gerando retorno e sustento.


Sua neta Ariana acompanhou as pesquisas, viagens e projetos que originou o seu último empreendimento, iniciado em 2006 com a plantação do canavial e construção de um alambique de excelência. Em 2008, produziu a primeira safra de uma bebida típica brasileira, reconhecida e apreciada internacionalmente: a cachaça.

Em 2009, com a partida prematura do patriarca, a neta abraçou o sonho do avô, fez o curso de mestre alambiqueiro e iniciou sua caminhada no mundo da cultura da cachaça.

Ariana uniu-se à irmã Anita Flávia e fundou o Clube do Alambique, com o propósito de disseminar a cultura da apreciação do destilado, promover o encontro de produtores, especialistas e apreciadores da bebida brasileira, oferecer safras com alta qualidade, selecionadas em todo Brasil.

Com objetivo de comercializar as cachaças selecionadas pelo Clube do Alambique, as irmãs fundam em 23 de julho de 2010 a empresa Três Paixões do Brasil, selando no nome as três grandes paixões que o querido avô Adelmo cultivou: VIDA, FAMÍLIA, e AMIGOS!

terça-feira, 18 de junho de 2013

As manifestações e a cachaça!


Neste momento, até mesmo os mais céticos percebem que o Brasil está passando por um importante momento histórico que deixará marcas em sua estrutura e história.

O que talvez pouca gente saiba é que mostrar sua insatisfação e protestar contra a situação é comum aos brasileiros desde o período colonial, inclusive por conta de nossa bebida nacional. A história da cachaça está ligada diretamente ao nosso país, desde a época da colonização, tendo, portanto, influência significativa na formação sócio–antropológica brasileira.

Se hoje – desde 1994 – a cachaça é, por lei, definida como “produto cultural” do Brasil, ela enfrentou maus momentos em meados do século 17. Durante o período colonial, o consumo de cachaça aliou-se ao desenvolvimento das primeiras plantações de cana-de-açúcar formadas pelos colonizadores portugueses. Sendo a bebida fruto de um processo manufatureiro, a cachaça brasileira logo se tornou alvo de oposição da administração colonial portuguesa.

Acontece que a valorização da caninha resultou na desvalorização da bagaceira e dos vinhos provenientes da Corte Portuguesa que proibiu o consumo da bebida em 1635. Como a medida não surtiu tanto efeito, os portugueses lançaram, em 1659 novo decreto real que proibiu o comércio da cachaça e apertaram o cerco aos produtores com ameaças de deportação, apreensão do produto e destruição dos alambiques.

Em 1660, indignados com os altos impostos e perseguidos por vender sua bebida, os donos de alambiques tomaram o poder no Rio de Janeiro. Era a Revolta da Cachaça, movimento que abriu caminho para a legalização da bebida, que ocorreu em 13 de Setembro de 1661 por Ordem Régia. Foram derrotados, mas ganharam o respeito de Portugal.


Hoje, mais que um patrimônio cultural, a cachaça aparece como um símbolo de resistência contra a dominação e representante da identidade nacional.O dia 13 de setembro entrou para história do Brasil bem como o 17 de junho será lembrado pelas gerações futuras!

quinta-feira, 9 de maio de 2013

O Exterminador e a Caninha



Cada vez mais a cachaça tem se tornado símbolo do Brasil no exterior e sendo reconhecida como bebida Premium. Ao menos nos EUA não faltam divulgadores e embaixadores do destilado nacional. Você já conferiu aqui que nosso produto apareceu recentemente no seriado The Big Bang Theory, que tem uma das maiores audiências da televisão norte-americana.

Agora foi a vez do ator, político e eterno Exterminador do Futuro, Arnold Schwarznegger, fazer parte desse universo de cachacistas. Em recente visita ao Brasil, o ator austríaco, que vive nos Estados Unidos, recebeu de presente uma cachaça produzida no Rio Grande do Sul em um almoço da Associação Brasileira das Empresas de Bens e Serviços do Esporte (Abrese) no restaurante Aprazível, no Rio de Janeiro.

Schwarznegger vem para fazer coro a outros grandes divulgadores da bebida nacional depois do aporte político do Lula, da mobilização da nossa presidenta Dilma e do aval de Obama, que resultou no reconhecimento de nossa bebida por parte dos EUA como produto exclusivo do Brasil.

O ator esteve no país participando do Arnold Classic Brasil – feira de nutrição esportiva, lutas, performance e fitness, realizado entre os dias 26 a 28 de abril no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro. O evento é fruto de uma parceria entre Arnold Schwarzenegger, o co-promotor do Arnold Sports Festival, Jim Lorimer e a Savaget Promoções.

Agora Schwarznegger volta para a Califórnia com uma Weber Haus Black Extra Premium na mala. Garantia de que o ator sentirá saudades do Brasil e voltará em breve para conhecer outras cachaças.


quinta-feira, 11 de abril de 2013

11 de abril de 2013: dia de brindar com cachaça

É hoje!

Há cerca de um ano temos falado sobre o processo de reconhecimento da cachaça como bebida 100% brasileira por parte dos EUA. Agora é pra valer: hoje, 11 de abril de 2013, entra para a história do nosso país como o dia em que o nosso destilado passa a ser comercializado como produto exclusivamente nacional.

Para quem ainda não sabe, o Clube do Alambique já havia falado aqui sobre os problemas da falta de legalização do nosso produto que desde o ano 2000 é exportado com a inscrição “Brazilian Rum” (Rum Brasileiro) em seu rótulo, já que na classificação é levada em conta a matéria prima do produto. Apesar das duas bebidas serem feitas de cana-de-açúcar, existem grandes diferenças nas composições físico-químicas e sensoriais. 


Em abril de 2012 houve uma troca de cartas assinadas pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e o representante de Comércio dos Estados Unidos, Ron Kirk. Por meio disso, os Estados Unidos se comprometeram a reconhecer a cachaça como produto exclusivo e tipicamente brasileiro. Em contrapartida, o Brasil faria o mesmo com os uísques Bourbon e Tenessee. 

Acompanhe notícia do Portal UOL sobre a questão e confira muitos motivos para se comemorar e brindar com a branquinha!




Brasil ganha exclusividade do nome "cachaça" nos EUA



A partir da próxima quinta-feira (11), a cachaça passa a ser vendida nos Estados Unidos como um produto tipicamente brasileiro. Isso significa que, para ser chamada de cachaça, a bebida terá de ser produzida no Brasil.

Desde 2000, os americanos comercializavam a bebida com o rótulo de "rum brasileiro" e produtos fabricados em outros países, principalmente da região do Caribe, eram, muitas vezes, confundidos com a cachaça. 

O reconhecimento foi resultado de uma negociação de mais de uma década entre os governos dos dois países. Em contrapartida, o Brasil passará a reconhecer outros dois produtos como genuinamente americanos: o uísque bourbon e o uísque tennessee. 

"A medida evita que a cachaça vire um destilado genérico, como a vodka, que antes era produzida só na Rússia e hoje é feita no mundo todo", diz Vicente Bastos, presidente da diretoria executiva do Instituto Brasileira da Cachaça (Ibrac). 



País luta por reconhecimento na OMC 
A medida abre precedente para que outros países também reconheçam a cachaça no futuro. Além dos EUA, apenas a Colômbia fez esse reconhecimento oficialmente. Nesse caso, não houve necessidade de acordo: a decisão foi tomada de forma voluntária pelo país latino-americano.

Medidas regionais como essas podem ajudar a cachaça a ganhar a denominação de origem da Organização Mundial do Comércio (OMC), afirma César Rosa, CEO da Velho Barreiro e presidente do conselho do Ibrac. Isso garantiria o reconhecimento no mundo todo, como já acontece, por exemplo, com a tequila, do México, e o uísque escocês, da Escócia.


Exportações atingem apenas 1% da produção 
Os Estados Unidos são o maior mercado de destilados do mundo e estão entre os principais compradores de cachaça. De maneira geral, porém, as exportações do produto ainda são bastante tímidas.

Segundo dados do Ibrac, a indústria produz cerca de 1,2 bilhão de litros de cachaça por ano. Em 2012, cerca de 8 milhões de litros foram exportados, ou cerca de 0,66% do total.

O reconhecimento por parte do governo americano também deve fazer com que, no longo prazo, as exportações aumentem. Bastos estima que, em cinco anos, o valor das exportações possa mais do que triplicar, chegando a US$ 50 milhões; em 2012, foram US$ 15 milhões.


Estrangeiro só conhece caipirinha 
Um dos obstáculos para o aumento das exportações, porém, é o fato de os estrangeiros desconhecerem a cachaça. As vendas no exterior ainda são quase totalmente associadas à caipirinha.

"Se você pergunta ao consumidor lá fora do que é feita a caipirinha, ele não sabe. Ele acha que pode ser feita com qualquer destilado", diz Darleize Barbosa, gerente de exportação da Companhia Müller de Bebidas, fabricante da cachaça 51.

Até por isso, as empresas têm dificuldade de vender, lá fora, produtos premium, que são mais caros e são a mais recente aposta dos grandes fabricantes no mercado interno.

Na tentativa de educar o consumidor americano, a fabricante Pitú mantém, nos Estados Unidos, uma profissional que "dá aulas" sobre o produto para distribuidores da Flórida e de Nova York. "Ela ensina o que é a cachaça e como pode ser consumida", diz a diretora de comércio exterior da Pitú, Vitória Cavalcanti. 

Para os fabricantes, a realização da Copa do Mundo e da Olimpíada no Brasil vai ajudar a tornar a bebida mais conhecida. "O potencial é grande, e o consumidor tem desejo de conhecer o produto. Todos estão perguntando sobre a cachaça", diz Eduardo Bendziu, diretor de marketing da Ypióca. A empresa pertence ao grupo britânico Diageo, produtor do uísque Johnnie Walker e da vodca Smirnoff. 


Fonte: UOL

terça-feira, 5 de março de 2013

EUA reconhecem cachaça como bebida brasileira

Tivemos uma grande conquista no passado: em abril de 2012 houve uma troca de cartas assinadas pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio ExteriorFernando Pimentel, e o representante de Comércio dos Estados Unidos, Ron Kirk. Por meio disso, os Estados Unidos se comprometeram a reconhecer a cachaça como produto exclusivo e tipicamente brasileiro. Em contrapartida, o Brasil faria o mesmo com os uísques Bourbon e Tenessee. Você pode ler o texto completo aqui.

E não é que essa nossa cachaça tem nos alegrado cada dia mais?! Na última semana outra grande notícia. A partir do próximo mês, nossos produtores já poderão exportar a cachaça para os Estados Unidos como produto de origem exclusiva do Brasil.

Confira matéria abaixo publicada no Jornal O Estado de S. Paulo.

EUA reconhecem cachaça como bebida brasileira

Produto era vendido no país como rum; agora, fabricantes querem multiplicar as exportações e chegar a 5 milhões de caixas ao ano


Depois de mais de uma década de negociações, o Alcohol and Tobacco Tax and Trade Bureau (TTB) - órgão do governo americano especializado no comércio de álcool e tabaco - publicou ontem registro reconhecendo a cachaça como produto genuinamente brasileiro. Com a decisão, que passa a valer a partir de 11 de abril, a bebida deixa de ser vendida como "Brazilian Rum", conforme determinava a autoridade americana.

O governo brasileiro, com isso, evita nos Estados Unidos que aconteça com a cachaça o que ocorreu com a vodca russa. A Rússia perdeu o direito exclusivo internacional de utilizar o nome vodca como uma marca do país, porque não tinha seu registro na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Em troca do reconhecimento americano, o governo brasileiro agora terá 30 dias para formalizar o reconhecimento do "Bourbon Whisky" e o "Tennessee Whisky" como produtos genuinamente americanos.

"O registro oficializa um processo que começou há um ano, pelo qual estamos lutando há mais de uma década", diz César Rosa, presidente do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac).

O processo de reconhecimento da cachaça foi iniciado oficialmente em abril do ano passado. Na ocasião, a presidente Dilma Rousseff esteve em Washington e celebrou o início do processo presenteando o presidente americano, Barack Obama, com uma edição especial de cachaça avaliada em R$ 212 mil, com a garrafa cravejada de diamantes.

Contra. Durante o processo, houve um período de consulta pública em que era possível apresentar manifestações contra o reconhecimento da cachaça. A única manifestação apresentada foi feita pela União Europeia. "Há um processo parado há mais de 15 anos na União Europeia para que a Europa reconheça a cachaça. Para eles, não é interessante esse reconhecimento, porque eles perdem força na OMC", afirma Rosa.

Os EUA são o segundo maior mercado importador da cachaça brasileira, perdendo apenas para a Alemanha. "Mas eles são os maiores consumidores mundiais de destilados e também o mercado de cachaça que mais cresce", diz Maria das Vitórias Cavalcanti, diretora de relações externas da cachaçaria Pitú.

O Ibrac prevê que o reconhecimento vai impulsionar as exportações para os EUA. Hoje, são vendidos para o mercado americano 700 mil litros por ano. "Acredito que, em cinco anos, podemos chegar a ter 5% do mercado americano de rum, o que significa exportar 5 milhões de caixas, ou 60 milhões de litros, por ano", afirma Rosa.

Isso, no entanto, não vai acontecer sem um trabalho de promoção da bebida, segundo o produtor Otávio Possas, da cachaça Vale Verde. "Nos EUA, ninguém pede cachaça por marca. Lá, cachaça é uma bebida genérica."

A diretora da Pitú concorda. "O americano não sabe nem como consumir a cachaça. Precisamos começar um trabalho de educação, que, sem o reconhecimento, não era possível", afirma Maria das Vitórias.

O mercado nacional tem capacidade de produção de 1 bilhão de litros, mas produz cerca de 700 milhões de litros por ano. As mais de 4 mil marcas nacionais movimentam cerca de R$ 2 bilhões anualmente.

No ano passado, o consumo interno encolheu 3,5% em volume, segundo dados preliminares do Ibrac. Houve, segundo César Rosa, uma migração do consumo para a cerveja e para marcas de segunda linha de uísque e vodca.

Por outro lado, o faturamento do setor cresceu em média 10%, já que muitos consumidores passaram a comprar marcas mais finas, de maior valor agregado.




quinta-feira, 12 de julho de 2012

Boom da cachaça

A gente está sempre falando que a cachaça está em alta. Que ela vem ganhando um espaço cada vez maior em todo o mundo e que seu aroma e paladar tem influenciado diferentes segmentos de pessoas e profissionais. Baristas, chefes de cozinha, bartenders e muitos outros tem se rendido à bebida mais que brasileira.

Já falamos aqui também que nossa caninha está também presente em questões políticas como nas relações entre Brasil e EUA. Após anos de debate, o país do presidente Barack Obama garantiu que vai reconhecer a cachaça como produto exclusivamente nacional. O presidente americano até ganhou uma cachaça cravejada de diamantes da nossa presidente Dilma Rousseff, com valor de aproximadamente R$200 mil.

Só para comprovar o que já temos dito, matéria da Folha de São Paulo da última quarta-feira (11/07).


EUA reconhecem cachaça brasileira e se preparam para "boom" da bebida

Após aprenderem a pronunciar a palavra cachaça e se encantarem com a caipirinha, os Estados Unidos estão prontos para mais um trago.

Pelo menos é o que decretou uma reportagem do "New York Times" sobre a bebida brasileira.

O jornal afirma que, após uma longa campanha dos produtores brasileiros, o governo americano iniciou o processo de reconhecimento do destilado de cana-de-açúcar, que antes era vendido por lá como "rum brasileiro".

"Sempre houve piadas de que o rum deveria se chamar 'cachaça caribenha' e não o contrário", afirmou à publicação Steve Luttmann, fundador da marca Leblon.

"Acho que haverá um grande 'boom' da cachaça", afirmou Martin Cate, dono de um bar em São Francisco, lembrando que o Brasil está na moda com a realização da Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 por aqui.

Entre as dificuldades citadas para a inserção da cachaça na cultura etílica americana está o fato de ela ainda ser associada exclusivamente à caipirinha.

"Ainda é sazonal", afirmou Luttmann. "Assim como a margarita e o mojito, as vendas aumentam no verão."

Segundo o jornal, isso vem sendo combatido por bares do país, que vêm inventando novas receitas, e pelos produtores, que estão fazendo chegar por lá cachaças envelhecidas e de melhor qualidade.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cachaça também é tendência em feira de bares e restaurantes


Essa semana o Clube do Alambique participou da Abrasel SP Food Service Show. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes representa um setor que congrega mais de um milhão de empresas e gera cerca de seis milhões de empregos diretos em todo o país.

A feira durou quatro dias e reuniu, na Bienal do Ibirapuera, as principais empresas de alimentação fora do lar, apresentou tendências e novidades do mercado.

A nossa participação só vem confirmar um fato mundial: a cachaça está na moda e continuará como tendência. A Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 movimentarão mais de R$ 100 bilhões em investimentos no setor de alimentação fora do lar. Além disso, confirmará o lugar de destaque do Brasil no mundo e continuará exportando a “brasilidade”.

Nosso estande apresentou as cachaças Sanhaçu e Gogó da Ema aos visitantes da feira. Amigos passaram para degustar a bebida conosco, outras amizades foram feitas, delícias foram experimentadas...

Deixamos um aperitivo de como foi nossa participação! Em breve contamos mais sobre o evento e traremos vídeos e fotos.


As cachaças Sanhaçu e Gogo da Ema

 
Maurício Maia, do site www.ocachacier.com

Clara Eneida Rocha, com seu delicioso bolinho de feijoada com cachaça!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Cachaça e comida! Quer mais o que?



“Passou a semana toda falando no peru. Na sexta-feira, anunciou que havia comprado o peru. No sábado, que o peru já estava bebendo cachaça e que seria executado à tarde” 
Nestor de Holanda, Telha de Vidro, Brasil Editora, 1967



Não se sabe se o hábito de dar cachaça ao peru para melhorar a carne é mito ou verdade. Alguns entusiastas da prática dizem que esse é sucesso da ceia! Contam que é graças à bebida que a ave morre alegre e descontraída, garantindo a maciez e sabor do prato. 

Independente de crenças populares, uma coisa é fato: cachaça combina com boa comida, seja na hora de cozinhar ou na harmonização de diferentes tipos de pratos com a caninha. Cada região do país tem seus costumes e tradições, mas o que sempre dá certo é a bebida para abrir e fechar as refeições pra lá de brasileiras como a feijoada, tutu, carne-de-sol, feijão tropeiro, acarajé, entre tantas outras. Só de falar já dá aquela vontade! 

Do requintado até o prato mais simples, a cachaça pode ser um importante ingrediente, basta usar a criatividade, inovar, experimentar! Em pratos flambados, por exemplo, ao invés de usar o conhaque, por que não a cachaça? Com certeza ela trará um sabor diferenciado às suas criações. 

Vale lembrar que a qualidade da bebida também vai influenciar. Experimente as envelhecidas em diferentes tipos de madeira e descubra a que mais combina com sua comida! 

A receita mais que brasileira de hoje é de lá do Mapa da Cachaça: Costelinha de Porco na Cachaça. Bom apetite!




terça-feira, 3 de abril de 2012

Para apreciadores e apaixonados por cachaça


Se você chegou aqui, certamente é um fã do produto verde e amarelo mais conhecido mundialmente: a cachaça. Este espaço é feito por apreciadores da bebida e, sobretudo, para os amantes do destilado.

É certo que o Brasil tem crescido e ganhado cada vez mais destaque internacional. Um dos produtos mais apreciados e difundidos lá fora é a cachaça – tanto artesanal quanto industrial. Essa valorização tem alguns motivos: o reconhecimento da bebida como algo tipicamente brasileiro em todo o mundo, que fez com que se tornasse objeto de desejo de diferentes públicos.

Segundo dados do Programa Brasileiro de Desenvolvimento da Cachaça (PBDC), o produto da cana-de-açúcar é o segundo mais consumido no Brasil, atrás apenas da cerveja. Devido a esse crescimento no consumo, surge a necessidade de padronização e qualificação da produção.

É com esse cenário favorável que o Clube do Alambique surge da necessidade de disseminar a cachaça como parte da cultura nacional. Procurando amplificar o alcance da bebida, valorizando a diversidade dos sabores e modos de produção da aguardente. Por meio de uma apurada pesquisa, oferecemos as melhores cachaças e safras de diferentes produtores e com distintos modos de produção e armazenamento.

Continue acompanhando as novidades do Clube. Siga-nos no Twitter @ClubDoAlambique e também pelo Facebook e sirva-se de boas doses de informação desse produto genuinamente brasileiro.