quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Cachaça: muitas possibilidades na harmonização

Nem precisa ser especialista em cachaça para saber que ela oferece uma enorme gama de possibilidades na degustação. A gente já falou aqui sobre diferentes tipos de envelhecimentos e o que eles resultam no produto final.

Se o vinho, uísque e outras bebidas são sempre envelhecidas em barris de carvalho, a cachaça oferece um grande leque de opções pelo uso de diferentes madeiras. Bálsamo, carvalho, amendoim, amburana são apenas alguns exemplos.

Sendo assim, uma bebida com enormes possibilidades de características, aromas e sabores distintos, resulta em inúmeras opções para serem usadas na gastronomia, seja na harmonização (combinação de bebidas e comidas com a cachaça) ou no preparo dos pratos.

A culinária brasileira já é riquíssima em sabores, aromas e combinações, fruto da miscigenação de diferentes culturas. Quando se adiciona a cachaça então...

Como diria o grande cachacista Jairo Martins, “O objetivo da “Cachaçogastronomia”, ou seja, da “Harmonização Cachaça-Comida”, não é estabelecer regras e diretrizes inflexíveis e cartesianas, mas sim definir alguns princípios de combinações de sabores e atributos para que sejam exploradas, ao máximo, as possibilidades de apreciação da bebida e das iguarias, potencializando os valores de cada um. No final, o que se busca é que o par Cachaça-Comida, por meio de equilíbrio, harmonia e realce, proporcione, antes de tudo, prazer. O equilíbrio refere-se ao peso da comida versus o corpo da bebida, a harmonia trata das sensações na comida versus as sensações na bebida e o realce está relacionado com a melhoria simultânea do gosto da comida e da bebida”.

Confira vídeo com o chefe de cozinha Rodrigo Oliveira sobre o tema e boas degustações!


 

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